30 de agosto de 2008

SABER VIVER...

Não sei...
se a vida é curta
ou longa demais para nós.

Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira e pura...
enquanto durar.

Cora Coralina (Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas) — 20-08-1889/10-04-1985, filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II , e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho, em casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, sendo uma das primeiras construções da antiga Vila Boa de Goiás.
Começou a escrever os seus primeiros textos aos quatorze anos de idade, publicando-os nos jornais locais apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com Mestra Silvina. Publicou nessa fase o seu primeiro conto, Tragédia na Roça.
Casou-se em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino Bretas, com quem se mudou, no ano seguinte, para o interior de São Paulo. Nesse Estado passou quarenta e cinco anos, vivendo inicialmente no interior, nas cidades de Avaré e Jaboticabal, e depois na capital, onde chegou em 1924. Ao chegar à capital, teve que permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 pararam a cidade. Em 1930 presenciou Getúlio Vargas chegando à esquina da rua Direita com a praça do Patriarca. Um de seus filhos participou da Revolução Constitucionalista de 1932.
Com a morte do marido, Cora ficou ainda com três filhos para acabar de criar. Sem se deixar abater, vendeu livros em São Paulo, mudou-se para Penápolis, no interior do Estado, onde passou a vender lingüiça caseira e banha de porco que ela mesma preparava. Mudou-se em seguida para Andradina, até que, em 1956, retornou para Goiás.
Ao completar cinqüenta anos de idade, a poetisa sofreu uma profunda transformação em seu interior, que definiria mais tarde como a perda do medo. Nesta fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás.
Durante esses anos, Cora não deixou de escrever, produzindo poemas ligados à sua história, à ligação com a cidade em que nascera e ao ambiente em que fora criada.
Cora Carolina morreu em Goiânia, em sua casa, que foi transformada em um museu e que foi deixada exatamente como Cora Carolina arrumou.

29 de agosto de 2008

UM DIA APOS O OUTRO

Infelizmente o ser humano tem a imaturidade de esconder o brilho do sol de hoje atras de nuvens do amanha, nao vivendo plenamente os dias que lhe foram presenteados, colocando os `problemas` como parte principal das suas vidas.

Mas novos dias virao para estarmos alertas de que tudo nao se passa de um ciclo e os ensinamentos nao aprendidos voltam como tarefa de casa nos tornando mais fortes, mais confiantes em no`s mesmos e com menos medo de errarmos.

... e vamos vivendo, e sorrindo, e aproveitando cada momento precioso de nossas vidas!


19 de agosto de 2008

SAUDADE

Drummond ja dizia que a melhor medicina contra a SAUDADE e' a falta de memoria, mas ate que ponto seria interessante perdermos nosso arquivo emocional e deixar de transmitir atraves das geracoes todas as situacoes marcantes da nossa vida... medindo na balanca e lavando em consideracao q somos movidos e vivemos de momentos marcados por emocoes, nao seria uma boa ideia deixar de registrar tudo aquilo que descreveu nossa passagem por esse planeta...seria mais util entao acreditarmos em Quintana que dizia que so' a SAUDADE e' que faz as coisas pararem no tempo ja que o proprio tempo nao pa'ra? ou ainda simplesmente concordar com a visao de Elis: "...É SAUDADE do que está aí vivo, solto e deixou de existir. Se não temos acesso a isso, é por falta de uma batalha maior." Se for isso, entao vamos levantar, respirarmos fundo e irmos atras dessa batalha, porque a emocao e' a unidade que nos mantem vivos, da' formato a nossa vida e faz da nossa historia algo unico e inesquecivel.
SAUDADES dos muitos momentos que me fizeram rir e chorar, gritar ou calar dancar e dancar, mas que me fizeram presente sempre, marcando tambem a vida de alguem.

17 de agosto de 2008

OLIMPIADAS - ANEIS OLIMPICOS

Nos Anéis Olímpicos, símbolo oficial das Olímpiadas, cada cor representa um continente: Azul-Europa, Amarelo-Ásia, Preto-África, Verde-Oceania e Vermelho-América. A uniao desses aneis, formando o simbolo olimpico, representa a unidade desses continentes para um espirito de luta, de vitoria, de superacao e, acima de tudo, de PAZ, o que esta' bastante esquecido pelas nacoes. O inconsciente coletivo nao deixa margem de duvidas de que o mundo ainda precisa de uma mudanca drastica no comportamento humano...e vamos esperar que o show de encerramento de Beijing-China seja tao bom quanto sua abertura e que nao deixe de transmitir essa mensagem valiozissima para uma melhor qualidade de vida pra todos no's: a PAZ.

15 de agosto de 2008

SALSA CALIENTE

Quando se fala em salsa no Brasil logo se pensa naquela folhinha verde usada como tempero de comida, mas nesse caso o tempero foi adicionado mesmo na minha vida...um tempero que fez meu coracao pulsar novamente; um tempero que me deu energia (nao caloria - rsrs) e que me comprovou uma das minhas paixoes: A DANCA.
Salsa nesse caso e' um ritmo latino que nasceu em Cuba, por volta dos anos 60, e é uma espécie de adaptação do mambo da década de 50. Recebeu ainda influências do merengue da República Dominicana, do calipso de Trinidad e Tobago, da cumbia colombiana, do rock norte-americano e do reggae jamaicano. Hoje, é uma mistura de sons e absorve influências de ritmos mais modernos como rap ou techno.
Em castelhano, significa "tempero", e a adoção do nome quis transmitir a idéia de uma música com "sabor". Sabor que me fez sorrir, malhar e ampliar meus horizontes e me mostrou que esse tempero latino tambem esta um pouquinho presente no nosso sangue brasileiro. E que tempero!!!