18 de novembro de 2009

ENTRISTECE

o vento que toca minha face
e' o mesmo vento
que refresca minha pele
na noite quente
suor que transpira e desce
pelos caminhos
de minha alma
que, cheia de amor,
padece.

como o tempo quente
em que a semente cresce
em dias claros de sol
esperanca pousa
e' o mesmo tempo
em que ninguem ousa
uma palavra
um abraco, um gesto
por medo
incerteza
inseguranca...
sorriso preso nos labios
que se afoga
se rompe 
na lembranca,
entristece.

               DOUGLAS MAGLIO

Um comentário:

Allan C. disse...

a mesma lágrima que banha a face na tristeza é aquela que em nostalgia nos brinda a felicidade. a mesma boca que xinga, é aquela que nos sussurra palavras doces na madrugada. universo dual.

será se ninguém ousa um abraço, ou esse ninguém é alguém em específico? abraços existem, gratuitos, espontâneos. basta o contato. o tato. o meu, eu falo...