22 de setembro de 2009

OPOSTOS

opostos de uma viva luz
entre os escombros
uma infinita dor
que mata, que fere
sem deixar saudades
apenas um frio na pele,
colocando um verdadeiro amor
no que nao se traduz.

e por aqui me arrasto
no pesar das minhas feridas,
vazio de minhas memorias
sem perfume, cores, sabores 
apenas uma dedicatoria
tocada aos sons dos tambores
na pagina virada da vida,
da lembranca dos amores
que a cada dia me afasto.

a morte e' certa
a vida e' dura 
mas e' pra ser vivida 
de uma forma alegre, 
sincera e pura  
ate' chegar ao fim.

Douglas Maglio


Um comentário:

Cá Almeida disse...

Hum...achei um pouco Alvares de Azevedo... :( muito triste!!! mas bonito!
e quando vc volta com o "mochilão em sampa" ???
bjo bjo